22 de agosto de 2011

Palavras ditas na hora errada tem o literal significado do dicionário

Por Ellen Manzi



Bem nada, hoje  venho destilar um pouco do meu veneno em cima da raça masculina que diz aquilo que quer e, depois, não quer ouvir o que deverá ser dito e redito por nós.

Vamos colaborar com nossa inteligência e bem social e parar de achar que burradas se concertam com conversinhas moles vulgo blá-blá-blá e sorrisinhos na cara-de-pau no rosto. Palavras bonitas são para momentos bonitos, não são para concertar coisas erradas. Para nós, mulheres, essas palavras ditas na hora errada tem exatamente o literal significado do dicionário, e não o que vocês querem que tenham.

Não precisamos de juras de amor eterno, nem de bajulação 24 horas/dia. Precisamos, e é bem o que queremos, de sinceridade e de consideração. Tudo é bem melhor quando se é claro, objetivo, coeso e verdadeiro.

Nós conhecemos a nós mesmas o suficiente para sabermos quem somos, o que queremos e quem queremos, e "tanto faz" não satisfaz o que precisamos. Podemos até estar por um momento, mas não permanecemos com quem não confiamos. 

Diremos na cara caso você seja um idiota e/ou  esteja agindo como um! Deste modo... Você nunca precisara se preocupar onde se encaixa na nossa vida, basta agir como Homem atente-se para o "agá" em letra maiúscula! e o resto deixe, nós faremos!

Se quiser dizer algo, não rodeie! Fale (!!!), não somos obrigadas a ficar deduzindo... Podem até me dizer que isso faz parte do jogo de sedução, ai me pergunto: mas que raio de sedução é essa que acaba criando dezenas de maus entendimentos?

Mulheres gostam de surpresas (boas, óbvio); está ai, essa é a maior sedução. Não estamos nos referindo a joguinhos de gato e rato, para disputar um poder que não existe!


16 de agosto de 2011

"Judia de mim, judia... Que eu não sou merecedor...

Por Ju 



Ahh, refrãozinho esperto!

Tem uns homens que merecem a forca!

É isso mesmo que leram. Mas não vamos generalizar. Só pra um tipo específico: os medrosos.

Sabe aquele tipo de homem que chega de mansinho na sua vida, pisando macio, te faz sentir nas nuvens, cativadas, bem quistas, com um riso incontido nos lábio se não sai da sua cabeça? Que parece que fizeram uma lavagem cerebral em você e tudo virou la-ra-riraá? Mas que, um belo dia que diabosde belo é esse dia?, some, não dá notícias e quando resolve falar com você diz:

"Linda, você é maravilhosa, mas estou num momento decisivo na minha carreira de estudante profissional, vou ser um estagiário para um cargo de aspone e, caso me contratem, vão me transferir depois lá pro Triângulo das Bermudas. Se eu não for contratado, vou fazer um intercâmbio internacional, lá em Onde o Vento Faz a Curva, e relacionamentos à distância não dão certo. Nunca deram certo pra mim ou pra ninguém no mundo e blá-blá-blá...."

Essa é a hora que você pede para pararem o filme e ninguém para. Você olha pros lados, todo mundo aponta o dedo e ri, e não é um pesadelo: Tcharaaam! Você é a atriz principal dessa cena. A tola do outro lado da linha. E não é pegadinha de domingo do show do Bola.

Você se deparou com um tipo especial de homem, que merece a sua maior desconfiança: o medroso.

Vamos ao jogo dos 7 erros com o texto descrito:

1- Ele não tem certeza que será chamado pro estágio, mas isso já causa o medo do fim do  possível relacionamento.
2- Ele tem plano B pra caso o plano do trabalho não dê certo, mesmo sem saber o que vai ser.
3- Desde quando esse pretencioso conhece todas as pessoas do mundo pra falar que relacionamentos a distância nunca deram certo?
4- Ele é cativante, sorriso bonito, mas é um fraco. Não sabe o que quer e imputa a culpa pra algo que ele não sabe se vai vingar.
5- Ele é amável até pra falar que sumiu porque é o jeito dele, coitadinho, porque não sabe te encarar e falar que não vai dar certo.
6- Ele não quer estágio, nem trabalho, nem intercâmbio, nem você: ele não quer nada com responsabilidade, é egoísta.
7- O problema não é você, o defeito é fábrica: ele tem medo de tudo que pode vir a acabar e é individualista.

Se você se deparar com um cara desses na sua vida, não chore, não se preocupe, ele nunca vai dar certo com ninguém, nem com ele mesmo: agradeça querida! Está fadado ao fracasso e à solidão. Homens assim não merecem que você perca seu tempo procurando onde errou. Ninguém além dele errou. Ele não sabe compartilhar emoções e afetos, se distancia da menor possibilidade de ser feliz alegando "racionalizar emoções". Devia pensar nisso antes de envolver você e suas emoções, antes daquele beijo de cinema, antes daquele abraço gostoso, ou de entrelaçar seus dedos e jurar que estava com saudades e que pensou em você o dia todo. Isso é sacanear as pessoas: isso não pode!

Pra eles, uma passagem só de ida, por favor.

14 de agosto de 2011

1.000 visitas!

Hoje o Bula Feminina, com 14 dias de inauguração, marcou sua visita número 1.000!

Gostaríamos de agradecer os visitantes por esse número! É muito significativo ver que estamos tendo audiência e que nosso plano está tendo retorno.

Algo que nos causa muita alegria é ver que o público é tanto feminino quanto masculino: é isso ai!! Que os rapazes tem mandado seus posicionamentos e sugestões! 

Nós, do Bula Feminina, comemoramos esses número em grande estilo ao som da Banda PaQua, de Uberlândia. A galera é mesmo boa! Pensem que fofos: no meio do show o Rafael, do vocal, agradeceu a presença de Ju Fernandes no show! oooown  Para conhecerem mais sobre eles visitem o site da Banda!



Merecem selinho no nosso blog, né!

Aos nossos parceiros e leitores:

Obrigadaí, gente!


Equipe Bula  Feminina





9 de agosto de 2011

Desabafo - I

Por Jéssica Miranda




Em tempos de possessividade, em que namorou virou muito mais uma disputa por domínio que uma relação de gratuidade, eu me boto a pensar no tipo de homem certo pra me fazer companhia (se é que é possível idealizar algo assim). Eu não faço o tipo mulher-macha-super-bem-resolvida, daquelas que acham que o bom mesmo é viver sozinha e que é bonito ligar o foda-se e ser feliz. Mas tem coisa que, definitivamente, não dá pra aceitar, nem adaptar. Nada.

Quem me conhece sabe de que forma eu fui criada. Sabe que, durante toda a minha vida, eu presenciei brigas entre meus pais, por incompatibilidade de gostos, por crise financeira, mas nunca (nunca mesmo) por ciúme. Na verdade, nenhum dos dois nunca ousou tentar privar o outro de ter liberdade. E eu não consigo enxergar outra forma de me relacionar com alguém que não essa.

Acho que pessoas intransigentes pedem pra serem enganadas porque sufocam o outro. Individualidade não é crime. Errado mesmo é achar que alguém pode tomar as rédeas da vida de outra pessoa e querer que ela abra mão de tudo que fazia antes do namoro, ou do casamento, que seja. Quem foi que disse que eu não posso ir pra balada com um grupo de amigas e me acabar de dançar só porque tenho um namorado?

A maldade está nos olhos de quem vê, não em mim.

Respeitar o espaço do outro é uma virtude, e é pra poucos. Por que é que eu tenho que me anular pra viver pra um homem, se antes de ele me conhecer existia a minha vida e a vida dele? 

Se é pra ficar junto, que seja pra somar. E a conta é fácil, mais ou menos assim:

minha vida + vida do namorado = minha vida + vida do namorado + vida do casal. 

E é lindo estabelecer esse tipo de relação, porque só reforça o conceito de respeito e confiança. Uma coisa do tipo “a nossa liberdade é o que nos prende”, sabe? (Beijo, Jota Quest).

Confesso que a essa altura eu já nem sei se sou regra ou exceção. 
Mas sei que a tolerância aqui é ZERO pra falta de tolerância. 
#Fica a dica.



8 de agosto de 2011

"Quem Não dá Assistência Abre Espaço Para a Concorrência"

Por Ellen Manzi




Havia um tempo em que as mulheres que deveriam “adular” os homens para que não fossem trocadas por outras. Pois bem, essa época passou, e hoje os homens que se cuidem, pois nós, mulheres, também podemos trocá-los por algo bem melhor. 

Para aqueles que tem medo de que suas belas damas lhe presenteiem com um "belo" par de chifres: fique tranquilo, esta totalmente na moda e não sabe como agir, eis o conselho: a solução está em você, mas isso não impede que absolutamente nada não aconteça e você será o tão cantado corno.

Primeiramente vamos fazer um resumo de como nós, as mulheres, de hoje (mulher-contemporânea) nos comportamos: bem, nós descobrimos o que é amor próprio, temos um alto nível cultural e intelectual, não temos tempo para perder com futilidades para que sintam-se (vocês rapazes) agradados em tempo integral e, além  disso tudo, descobrimos que a vida está bem além das "Vossas Companhias"...

O que jamais fazer com uma mulher contemporânea, a menos que queira muito obter a titulação de “corno”: 
- nunca, jamais, tente nos colocar pra baixo, 
- não descumpra o que promete ( principalmente quando se diz respeito a telefonemas), 
- não ache que o sair com os amigos inclui todos os dias da semana,
- não nos deixe a "ver navios" na cama,
- nunca deixe de ser claro e objetivo quanto a seus sentimentos ( não sei porque tanta vergonha de demonstrar), 
- sabe aquelas coisas de começo de relação?? Justamente (!!!): nunca deixe ( leia-se JAMAIS) deixe de faze-las (flores e bombons são sempre bem vindos, obrigada)
- avise se acontecer imprevistos mas faça de tudo para que não ocorram.

Afinal, sabe aquela gostosona que está sempre disponível pra quando você deseja? A reciproca é extremamente verdadeira! Nós mulheres também temos ciência de uma lista de gostosões prontos para satisfazer nossos mais loucos desejos e mais simples necessidades de afeto. Basta um pequeno descuido de vocês e um estralar de dedos nossos em algum dos itens acima.

Agora, convenhamos: se você se empenhar bastante e não nos desapontar, acho que os gostosões continuarão esperando  sem nossas companhias.

Desse modo, o que posso lhes dizer, esta claro como o sol do meio dia: se você realmente gosta da sua mulher (seja ela esposa, namorada, ficante, romance ou seja-lá-o-nome-disso) pense bastante antes de fazer uma besteira e ganhar um "chapéu de vicking" e a titulação “galhudo da vez”: demonstre o quanto a quer, e o quanto a ama, o quanto a respeita e o quanto a presença dela vale na sua vida ou ao menos tente!

Lembre-se sempre: QUEM NÃO DA ASSISTÊNCIA, PERDE A PREFERÊNCIA E ABRE ESPAÇO PARA A CONCORRENCIA!!

De caça a caçadoras

Por Gabriela Menezes


Já fomos apresentados e, agora (tchaaaram!), é meu primeiro texto.

Fiquei durante horas pensando em um tema que prenda a atenção dos leitoras, principalmente, e os faça, da mesma forma, refletir. Não sou psicóloga e nem pretendo seguir essa carreira, mas acredito que falar daquilo que faz parte do dia a dia feminino torna qualquer assunto mais próximo de nós, mulheres.

Depois de muitas conversas e olhares penetrantes (bem do tipo "43"), você sai com o pretendente e em um único encontro o “inevitável” acontece: o sexo casual. Foi tudo maravilhoso, o cara abre a porta do carro, diz palavras belas, dá beijinhos na mão e no final te deixa em casa e ainda espera você entrar. Você logo pensa, “uau é o cara” tolinha.

O fim da noite, ou do dia, aproxima-se e a única certeza é a de que ele não ligou, nem mandou torpedos, nem ao menos a procurou. A luz do sol atinge a janela e a ansiedade acorda. As horas são longas e o pensamento é constante e desesperador: "Por que ele não ligou?". E a guerra de hipóteses e argumentos mentais acaba sendo um transtorno mental.

Homem é de uma espécie que foi “feita” para caçar a presa e creia: toda sua turbulência instintiva também acredita nisso. Seguindo essa linha de raciocínio, nos deparamos com a terrível resposta: ele não gostou. Então, vem a pergunta arrebatadora: Por que a MULHER não ligar? Porque na atualidade a mídia e os vetores culturais (maiores responsáveis), condenam essa atitude? Fomos adestradas a sermos caçadas.

Diante de uma situação como estas, a sensatez e o equilíbrio são palavras-chave.

Acredito que a mulher tem a opção de caçar, que possui em suas mãos a chance lutar por sua presa como se fosse um objetivo, uma meta. A questão é: muitas mulheres esquecem seus próprios limites nessa batalha. Ligar, mandar torpedos, procurar não está proibido. O que está proibido é abusar de uma lista de atitudes sem sucessos e reciprocidade: se humilhar é proibido!

A paciência e a sedução são sempre amigas de uma mulher quando ambas andam juntas e em sintonia. E desistir faz parte, quando simplesmente, percebemos a presa insiste em fugir.

6 de agosto de 2011

Mulher Perfeita

Por Ellen Manzi




Não existe mulher perfeita. Se você já ouviu isso alguma vez, com certeza, digo por experiência de mulher, não por indignação, mais por comprovação, não há. Se bem que há aquelas que tentam chegar a essa utopia mas, na maioria das vezes, está ali, aos olhos de quem quiser ver, as imperfeições.


Não desanime! Se você busca a mulher perfeita continue a assistir novela das 6 ou filmes hollywoodianos sentimentalóides, com seus finais "felizes para sempre", e com super mulheres, daquelas que: trabalham o dia todo, cuidam da casa e tudo isso em cima de um salto agulha, com maquiagem impecável... Creio, meus caros homensidiotas, que seja melhor reanalisar seu frustrado conceito de perfeição.

Que tal optar pelo real (?) do tipo bem sucedida, bonita, elegante, que goste de sair, se divertir, que gosta de sexo e não acha isso vulgar, que seja meiga a ponto de manter sempre (ou quase sempre) a harmonia, com independência profissional? Mas que, sim (!!!), quer constituir uma família e ter filhos, que também necessita da ajuda do parceiro, porque não somos de ferro afinal.

Acho 90% das mulheres que dizem se sentir bem sozinhas, lá no fundo, mas bem no fundo, sempre irão esperar por um príncipe encantado, hoje não mais em um cavalo branco  mesmo porque até hoje só encontrou os cavalos. Mesmo porque ninguém vive sozinho, mesmo que mudemos, e os conceitos também mudam, creio que hoje uma Amélia não iria satisfazer um homem se não tivesse junto uma pitada de pin-up, de mostrar que não é menos que nenhum homem!

Vamos lá homens, não sejam hipócritas, nem vocês querem mulheres moscas-mortas em suas vidas: bonecas infláveis são mais fáceis de lidar! 

Então, caros amigos, não tenham vergonha de se apaixonarem por mulheres provocantes, barulhentas, destemidas, desafiadoras.  Tenham medo das recatadas, pacatas demais, sonsas demais, ali mora o perigo, ou de vir uma tempestade e você não ver ou dela morrer e você não perceber, afinal, nunca se sabe quando a fúria aparecerá, até mesmo porque não existe mulher perfeita.



Nota: Somos apenas o espelho daquilo que um dia nos desafiaram a ser!

TPM

Por Ju



Não quero! (insista por favor, diga que quer que eu vá)
Eu quero.

Não to com fome... (diz que vai fazer pra mim que eu aceito)
Não gostei, estava muito salgado. (estou tão cheia, tão cheia... Se me oferecer mais vou explodir)


Chocolate, chocolate, chocolate...

Sai daqui, não fala comigo, você não me entende!
Volta, por favor, eu te amo, só você me entende.

Bolsas, sapatos, perfumes.
Nãaaaao, eu nem sei quando vou usar isso tudo.

(Lágrimas, soluços e gritos)

Não quero sair de casa, to gorda. (Bar? Quero é ca-ma)
To com cólicaaa!!! (Amiga traz o remédio... Vou morrer!)
Dormi nada, eu tava pensando de olho fechado e você me acordou.

(Suspiro, lágrima, soluço)

Telefone, onde coloquei meu telefone, eu sempre perco, onde será que coloquei. ( não para de tocar, m#rd@)
Você não se importa comigo. (deveria ter ligado até eu atender, assim eu teria achado o telefone mais depressa)
Cinema? Eu te chamei final de semana passada e você alugou filmes. (alugue filmes de novo então)
Desliga o telefone sem despedir.
Liga de novo. (Juro que a ligação caiu, não desliguei, não)

(Soluço, lenços de papel)

Eu só queria um colo.

(Cara inchada, barriga inchada, chaves do carro e moleton)

Um pacote de absorventes com abas, por favor.
Porque eu fui subir na balança?
Preciso de dieta!!! 62kg? Nunca mais eu como nada!

Eu odeio abas, sempre desgrudam e enrolam.
Malditas abas.

1 de agosto de 2011

Sexo Frágil

Por Ellen Manzi

Bem, sabe de uma coisa, eu fico puta de raiva quando ouço a merda dessa expressão ( desculpem a agressividade e a falta de educação).

Frágil? Pô gente, me chamem de bonitinha, fofinha, legalzinha, ou qualquer outra coisa, mais de frágil não. 
Quando disse pra uma das outras editoras do blog sobre o que eu falaria, a única coisa que ela pode dizer foi: “- Frágil nada, porra!!”

Quando me dizem isso, me vem uma serie de palavras ditas impróprias para o vocabulário feminino, mais juro que se eu pudesse usaria todas sem nenhuma gota de remorso, somente para expressar a minha indignação.

Esse termo é uma convenção lingüística usada para denominar “sexo feminino”.  (Adoraria argumentar com quem fez essa barbaridade, homem  com toda certeza, ooo racinha viu?!)

Nesse caso podemos tentar entender o que passou pela cabeça de quem pariu essa infeliz expressão. Podemos citar sem sobra de dúvidas a força física masculina, mais podemos deixar essa teoria cair por terra porque Deus nos deu a inteligência necessária para vencermos nossos oponentes com delicadeza e a astúcia, e sem ter que, ainda por cima, arrancar uma gota de sangue.

Podemos citar também o “pensamento prático masculino” x “sentimentalismo feminino”. Bem: do que adianta o foco em espaço, objetos e funções, sem a  percepção de detalhes, a comunicação e a empatia; essa habilidades que os homens se gabam tanto em possuírem são tão simples de aprender, mais tem coisas que não são doutrináveis, e essas estão ligadas a uma sensibilidade impar bem feminina.

Mulheres  definitivamente não gostam desse joguinho de bater as mãos no peito e berrar para provar quem é o mais forte. Nossas disputas não são tão declaradas. Se estivéssemos na pré-história talvez isso até fosse aceitável. Hoje sinceramente, são poucas as coisas que os homens façam que as mulheres não possam fazer (com mais qualidade, CLARO).

Bom, mulheres sustentam casas, empurram filhos para fora das suas vaginas, cuidam das crias, trabalham, depilam a virilha com cera quente, cuidam da casa, trocam pneus (as redatoras do Bula Feminina que o digam), matam baratas (rsrsrs) e o que é melhor, equilibrando-se em um salto agulha, perfeitamente maquiada e perfumada.

Vamos lá, a maioria dos homens é incapaz de cuidar de si mesmo de uma forma satisfatória, na grande parte das vezes é necessário a supervisão da mãe, da namorada, ou de alguém do sexo feminino. Comecemos pela incapacidade de uma alimentação balanceada, ou quem sabe roupas dignamente apresentáveis. Fora o escândalo todas as vezes que uma gripe ameaça a chegar, e se vê sangue então, é o fim...

O fato é que homens quando envelhecem, estão sempre se achando perfeitos em seus cabelos brancos e orgulhosos das suas redondas panças conquistadas em frente à TV com suas latinhas de cerveja assistindo a finais de campeonatos, e ainda por cima tem o disparate de dizerem o quão bem estão para suas idades.

Mas se por ventura nós mulheres não escondermos os cabelos brancos, não estivermos sempre lindas, jovens, com corpo escultural e informadas, somos tachadas de desleixadas e ainda por cima burras. E mais uma coisa, se não trabalharmos e dependemos de seja lá quem for, somos folgadas e interesseiras. Bem, acho que viram quem é sexo frágil ai, né?!

Fica a dica aqui: frágil é sinônimo de algo que se deteriora facilmente,  que tem pouca estabilidade, sendo assim não vejo o porque dizer que somos frágeis. Geramos vidas, e mesmo assim ainda somos depreciadas por seres que mal sabem cuidar de si próprios.

Sendo assim, FRAGIL É O CA#@!&W?

MULHERES SÃO COMPLICADAS (ou Mulheres x Carros)

Por Jéssica Miranda

#Fato.

Os homens vivem reclamando por aí, dizendo que mulher deveria vir com manual de instruções. Mas aqui, ó, o que deve mesmo vir com manual é carro. (E vem!) Isso sim é coisa difícil.
Meu carro, definitivamente, tem sido um pesadelo. Pra mim e pro meu orçamento (Oi??). Computem aí, minha gente:

-1 cabo de embreagem arrebentado;
-1 bateria trocada;
-1 kit de embreagem trocado;
-1 bomba de gasolina queimada;
-1 motor fundido (senta e chora).

O motor fundido foi a última façanha. O mecânico disse que vazou óleo e eu continuei andando com o carro. Antes que perguntem: não tinha nenhuma luz no painel que indicasse falta de óleo. Um amigo disse que outro sinal é um barulho de lata batendo no motor. O barulho eu ouvi, mas como é que eu ia saber que um barulho infernal daquele era sinal de carro sem óleo? Que dia nessa vida de meu Deus alguém tinha me contado isso? Daí que eu, boa condutora que sou, andava com o som alto pro tal barulho não me desconcentrar. Eu juro que já tinha programado de levar o carro pro mecânico no dia seguinte, mas não deu tempo. O carro apagou de vez na rodovia, quando eu tava indo pro trabalho. Sobrou um carro fundido (ou fodido, como queiram), uma mulher de salto num acostamento de rodovia e ZERO de dignidade.

Vou ali chorar as pitangas e já volto.

Jéssica Miranda"

NASCE UM BLOG

Por Ju

Aqui nasce um blog. Fita cortada e todo mundo bate palma.

Tem sempre que ter um chute pra começar as coisas, então eu vou derrubar o balde pra isso acontecer logo e darmos partida nessa intenção.

Blog parido e ainda em construção e eu já vim dar boas vindas e contar que o Bula Feminina é pras mulheres e pros marmanjos de plantão. Queremos que saibam o que pensamos e como pensamos não vamos medir palavras.

Aliás, meus textos são muito sinceros. Quero mais é que saibam o que eu e grande parte das mulheres pensam. Não quero ser audaciosa, e nem posar de feminista, mas não da para ficar fazendo mulherzice pra tudo, nem aceitar fazer papel de mulher-topa-qualquer-parada também!

Vamos escrever um bocado de coisas (picantes, interessantes, desinteressantes, tocantes, irritantes e um tanto de antes a mais!)  e quem não gostar que não leia.